segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Você pode ouvir a minha alma gritando dizendo o quanto amo você?
Pode imaginar a minha dor.. a minha grande dor quando fecho os olhos sem você?
É como o final e o começo..
e de novo e de novo eu tento mas você ainda não esta aqui.
E no final onde eu estarei?
Com você ou perdida em algum lugar por ai esperando o seu caminho encontrar o meu?
Ate quando posso aguentar a sua duvida?
Meu pequeno grande amor eu espero as suas doces palavras a tanto tempo..
Você pode intender o que é esperar de novo e de novo dia após dias?
Você intende? entende o que é amor?
Você pode olhar nos meus olhos e me dizer que esta tudo bem e me botar pra dormir finalmente em paz?
Eu preciso do som da sua voz.
Eu preciso do toque das suas mãos.
Eu estou esperando.
Eu estou aguentando.
Mas ate quando?

E no final eu só espero e espero novamente..

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


O que eu estou fazendo? Eu não sei. Eu fico sentada aqui enquanto todas as pessoas vão embora. Eu não consigo me mexer. Eu vi todas as pessoas que eu amei indo pra longe, uma a uma elas me deixaram. eu estou sozinha. eu estou parada esperando alguém que nunca chega. Eu não sei mais o que fazer, eu nem mesmo sei quem sou. eu estou rezando todos os dias pra acabar com essa dor. Eu estou rezando.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

    Ainda me sinto como uma garotinha. Ainda olho em volta para verificar o que outras pessoas estão fazendo e me certificar que não sou completamente diferente; ainda olho em volta à procura de ajuda, esperando por uma rápida cotovelada ou um sussurro de advertência. Mas parece que não sou capaz de atrair a atenção de ninguém. Ninguém mais ao meu redor parece estar olhando em volta e se perguntando o que fazer.
   Por que me sinto como se fosse a única pessoa confusa e preocupada a respeito das próprias escolhas e do caminho que está seguindo? Para onde quer que olhe, vejo pessoas apenas avançando. E talvez eu devesse simplesmente fazer o mesmo.

(Cecelia Ahern - Onde Terminam os Arco-íris)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010



Eu procuro um lugar, um lugar onde tudo seja bom e eu não precise me preocupar com a dor ou com a solidão. Acho que esse lugar não existe, mesmo assim eu sonho com ele todos os dias. A vida aqui é difícil e eu tenho medo quase todos os dias. Todas essas pessoas com seus sorrisos falsos e suas mentes perversas estão sempre procurando algum modo de tirar vantagem dos outros. Ate mesmo os amigos em quem eu confiei não estão mais aqui. Eles me traíram me deixaram e mentiram em cada palavra. O que me resta agora? No que eu ainda posso me segurar? Eu não sei. Não sei nenhuma resposta para  as minhas perguntas.

Eu queria mudar tudo isso, queria um mundo bom onde amigos fossem amigos mesmo, mas é tudo falso aqui, tudo feito de aparências e se nos quisermos ter alguma coisas não podemos mostrar quem somos. O mundo nos rejeita, nos odeia e nos obriga a viver escondidos ou então a esquecer quem somos e mudar para o que ele quer. Eu me deito e me levanto com a esperança de um mundo novo, mas tudo continua assim, sempre assim. Eu me deito, eu me levanto e tudo ainda esta lá. Todas as coisas que eu não posso suportar.
"Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito, exijo respeito, não sou mais um sonhador, chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada do grande amor. Mentira." Chico Buarque

domingo, 8 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010


Foram 10 dias e eu acreditei com toda a força da minha alma estar curada dessa dor que me assola. As férias acabaram e eu voltei a minha rotina normal. Fiquei bem todos esses dias, mas hoje tudo voltou. Tudo de novo como no primeiro dia que eu senti isso. Fico me perguntando se isso vai acabar, se algum dia eu vou estar tão bem ao ponto de esquecer que essa dor existiu. Eu preciso acreditar que isso vai passar pra poder continuar vivendo. Se eu soubesse que isso não vai  passar eu ia parar por aqui, mas a esperança me mantém firme.  Esses dias eu ouvi alguém dizer que a gente não precisa vencer a dor, só precisa aguentar firme ate que ela passe. Eu estou aguentando o máximo que posso, mas eu não sei ate quando vou conseguir.  Espero que amanhã quando eu acordar não me lembre dessa dor, espero que fique tudo bem.

sábado, 24 de julho de 2010

 A Lucidez Perigosa - Clarice Lispector


 Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.

Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
- já me aconteceu antes.

Pois sei que
- em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade
- essa clareza de realidade
é um risco.

Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve
para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Estou tentando me achar, tentando saber quem eu sou, mas esta cada dia mais difícil. Estou tentando de tudo, tudo mesmo. Eu não sei quem eu sou, não sei do que gosto, não sei o que quero. Esta na hora de mudar isso. Eu preciso urgentemente me descobrir. Parece tão fácil para as pessoas saberem quem são e viverem felizes com isso, mas pra mim nunca foi assim. Pelo menos eu descobri que escrevendo eu me sinto melhor, quando eu escrevo me sinto mais leve, mais viva.

quarta-feira, 21 de julho de 2010


Estou pensando no que fazer da vida, se é que posso chamar assim esse espaço de tempo que corre entre o meu nascimento e a minha morte, acho que ate agora eu nunca vivi de verdade, eu só existi, como qualquer objeto inanimado que não tem vontade própria, sem sonhos e sem desejos. É assim todo dia, eu acordo pensando, durmo pensando e não chego a nenhum lugar. Acho que é porque no fim das contas pensar não ajuda em nada. Eu deveria fazer alguma coisa, mas eu sinceramente não sei o que fazer.

Eu já perdi a data e não olho mais no relógio, estou aqui nesse quarto a tantos dias que nem me lembro se já faz uma semana ou um mês. Simplesmente não consigo me mexer. Não saio do lugar. Aqui dentro eu estou mais confortável, lá fora eu me sinto deslocada, me sinto diferente. Aqui dentro posso ser eu mesma sem ter que ouvir os comentários sobre a minha tristeza e minha falta de animo.
Estou me perguntando dia após dia se eu sou a única. Eu ainda não perdi a a minha fé completamente. Eu espero encontrar alguma coisa. Alguma coisa que eu não sei o que é, alguma coisa que vai me fazer melhor, melhor do que eu nunca fui.

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Preciso escrever pra saber a verdade. Preciso sentir. Estou perdida, sozinha, sem saída.
Onde eu posso achar alguém que tenha um minuto? Onde posso achar alguém pra conversar?
Alguém pra chorar, pra rir, pra sentir.
E como se o mundo fosse do tamanho de uma cabeça de agulha
E nos estamos todos aqui. Milhares de pessoas. Mesmo assim a maioria esta sozinha, sem ter ninguém com quem contar. Sem ter ninguém pra falar, nem nada que faça valer a pena.
Eu tento todos os dias lutar contra isso, contra essa dor que me vem, essa sensação de solidão, essa falta de tudo. Parece que nunca acaba. Dia após dia você acorda e ela esta lá. A mesma dor e solidão. E você não pode fazer nada, a não ser esperar que ela vá embora e tentar aguentar firme.
E o dia passa, e depois a semana, o mês, o ano. E lá se foi a sua vida.
É tudo tão curto e tão inseguro. Você nunca sabe quando vai acabar. Nunca sabe quanto tempo você ainda tem pra tentar concertar tudo.
Às vezes eu me pergunto se eu sou a única pessoa a sentir isso. Se existe alguém lá fora além da minha janela que intenderia o que eu sinto. Eu tento me contentar com essa ideia de não ser a única a ter que lutar contra essas sensações todos os dias.
Mas ai a noite cai, e o sono não vem. E você torce pra ter alguma coisa na tv que te distraia, alguma coisa pra afastar os pensamentos da sua cabeça, alguma coisa que faça o sono vir.
Mas não vem, nunca vem.
Nada disso deveria ser assim.